Publicado por: Peter | 28 Novembro, 2008

Simplex da avaliação

Há algum tempo que penso que dificilmente teria sido possível fazer pior no que à avaliação dos professores diz respeito.

O simplex traz novos erros, isso é óbvio numa primeira leitura.

1. Novos despachos sobre quotas (afinal sempre havia problemas), sobre avaliadores dos mesmos grupos de recrutamento dos avaliados, sobre a avaliação dos elementos dos CE e com novas fichas de avaliação, feitos à moda do ministério, em cima do joelho, sem ouvir ninguém e com erros mais do que previsíveis.

2. Desses despachos advirão problemas de comissões de serviço, de delegações de competências, de incompatibilidades, etc.

3. A dispensa de reuniões entre avaliadores e avaliados retira o único aspecto positivo desta trapalhada toda: a possibilidade de se atribuir à avaliação um carácter formativo. Era dessas reuniões que resultaria o PIDF (plano individual de desenvolvimento do professor).

4. Fazer depender as classificações de “muito bom” e “excelente” de pedido do professor para ser avaliado na vertente pedagógica vai levar a um pedido generalizado dessa avaliação. Ainda não há entre os professores “a consciência das quotas”, todos julgam que essas classificações são possíveis;

5. A solução encontrada para os CE demonstra pouco conhecimento do que é um conselho. Qualquer bom dicionário esclarece isso.

Motivos para protestos não faltam, como se vê.


Respostas

  1. […] simplex visto por Rosário Gama Por ser coincidente com a minha opinião, já aqui publicada, aqui vai a opinião de Maria do Rosário Gama, publicada no Público de […]


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